O desejo da carne crua.
Era isso que lhe diferenciava.
Não era um serial-killer, nem um vampiro ou qualquer outra coisa medonha que a ficção nos mostra.
Simplesmente tinha desejos, e era disso que ele falava.
Não queria machucar ninguem, nem ver nada sangrar.
Queria apenas sentir a carne crua e ainda quente.
Queria sentir a vida. Desejo de animal.
Do contato, do atrito, da verdade sem escrúpulos.
Imoral.
Julgado pela igreja, penitenciado pelas leis do homem.
Quando o que ele queria era apenas o que chamam hoje em dia de "selvagem".
Condenado a apodrecer no isolamente de sua mente, a se afogar nos desejos diários.
Conversava com o papel, como um doente ou lunático.
Morreu sozinho em frente a caneca de café, ao lado do cigarro.
Com a caneta em mãos e uma obra inacabada, sem ser assinada.
Assim surgiu o primeiro poeta.
Ele morava na rua dos santos, em frente ao cabaré Cherry.
Onde tantas inspiraões e ilusões lhe renderam uma centena de escritos de uma vida amargurada.
(autor desconhecido, poeta famigerado)
domingo, 30 de agosto de 2009
Questão de escolha.
Somos expostos diariamente a caminhos diversos, e cada escolha resulta numa outra encruzilhada.
Aleatóriamente as decisões são tomadas e entre coerencias e absurdos as opções feitas nos levam à próxima etapa.
Como em outra galáxia eu havia comentado, a vida é como o bebado equilibrista na corda bamba.
Pra lá ou pra cá?
Tanto faz, o caminho que criamos é exatamente aquele que queremos.
Destino é escolher o bar errado, abrir a cerveja ainda quente.
É tudo questão de escolha.
Colher aquilo se planta.
A vida não é injusta, errado foi o caminho tomado lá atrás.
Porque não podemos pegar o retorno?
Não é questão não poder voltar atrás, mas é necessário que se volte na hora certa.
O tempo é o faminto bicho-papão do destino. Voltar atrás é dificil, mas quanto mais escolhas são feitas, maior vai ficar o labirinto.
Saiba esperar a cerveja gelar, ou os doze anos pra abrir o whisky.
Quem come cru tem mais azia.
E o sal-de-frutas da vida custa caro.
Você assume os riscos da sua própria highway, por isso aproveite pra curtir a paisagem.
Perder o controle também é opção.
Seja quem você é, mesmo que esteja na contra-mão.
E relaxa... nessa estrada você pode dirigir embriagado.
Aleatóriamente as decisões são tomadas e entre coerencias e absurdos as opções feitas nos levam à próxima etapa.
Como em outra galáxia eu havia comentado, a vida é como o bebado equilibrista na corda bamba.
Pra lá ou pra cá?
Tanto faz, o caminho que criamos é exatamente aquele que queremos.
Destino é escolher o bar errado, abrir a cerveja ainda quente.
É tudo questão de escolha.
Colher aquilo se planta.
A vida não é injusta, errado foi o caminho tomado lá atrás.
Porque não podemos pegar o retorno?
Não é questão não poder voltar atrás, mas é necessário que se volte na hora certa.
O tempo é o faminto bicho-papão do destino. Voltar atrás é dificil, mas quanto mais escolhas são feitas, maior vai ficar o labirinto.
Saiba esperar a cerveja gelar, ou os doze anos pra abrir o whisky.
Quem come cru tem mais azia.
E o sal-de-frutas da vida custa caro.
Você assume os riscos da sua própria highway, por isso aproveite pra curtir a paisagem.
Perder o controle também é opção.
Seja quem você é, mesmo que esteja na contra-mão.
E relaxa... nessa estrada você pode dirigir embriagado.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
22... e a vida continua!
Sempre escrevo algo sobre meu aniversário.
Mas hoje basta dizer que estou satisfeito.
Tudo corre a favor do mar... tudo para ao por-do-sol
E o mais importante é que cada vez mais estou derrubando as margens que aprisonavam.
Entre outras coisas.. estou com saudades de escrever.
Assim que tiver um tempo e o alcool for suficiente sentarei e destilarei o veneno da cretina bíllis... a cabeça está a mil.. mas me falta poesia na correria.
Ou me falta tempo na poesia.
Ou me falta correria no tempo.
Ou sei lá... pode ser que não falte nada.
A falta deve ser minha.
Beijos etílicos em suas virílhas.
22... e a vida continua!
Mas hoje basta dizer que estou satisfeito.
Tudo corre a favor do mar... tudo para ao por-do-sol
E o mais importante é que cada vez mais estou derrubando as margens que aprisonavam.
Entre outras coisas.. estou com saudades de escrever.
Assim que tiver um tempo e o alcool for suficiente sentarei e destilarei o veneno da cretina bíllis... a cabeça está a mil.. mas me falta poesia na correria.
Ou me falta tempo na poesia.
Ou me falta correria no tempo.
Ou sei lá... pode ser que não falte nada.
A falta deve ser minha.
Beijos etílicos em suas virílhas.
22... e a vida continua!
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