terça-feira, 31 de maio de 2011

Destilado

Enquanto tua sobriedade
Desperta revigorante
Com os primeiros raios do sol
Refletidos no orvalho

Almejando o egoísta
E demasiado torturante
Dignificante
Dia de trabalho

Definho ao leito entre os tragos
Numa pilha de rascunhos esquecidos
Assim como eu, envelhecidos
Nos nobres barris de carvalho

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poesia é pipoca
No cinema da vida
Sempre passo
Mas não deixo lembrança
Só conto a andança
Sem mostrar o diário

Se me virar ao contrário
Não existe a criança
Não existe herança
Não existe passado

terça-feira, 24 de maio de 2011

Persistência Estática

Agua mole em pedra dura
Tanto tenta até que fura
Tanto bate até que quebra
Tanto quer até que afunda
E quando acaba, escolhe outra
Até que engole todas
Uma a uma