terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lua Amarela

A lua amarela me encarava, insinuante
Sem pudor no olhar, mas também sem maldade
Malícia
Me seduzia pra bebericar ao sabor da noite

Lua baixa, quase que ao alcanço das mãos
E mesmo assim intocável
Vai se indo embora, acima de nossas cabeças
Noite afora, longe do coração

Lua cheia... cheia de dúvidas.
Sem saber o que vai ser quando o dia amanhecer
E mesmo assim correndo pra atravessar a escuridão
Alimentando poetas, malucos e lunáticos.

Alienando os apaixonados

2 comentários:

variantes verdades disse...

alienados e alientes são os brilhos que da lua fogem até nós

Sil. disse...

A lua também não sabe o que irá acontecer amanhã...realmente...