A lua amarela me encarava, insinuante
Sem pudor no olhar, mas também sem maldade
Malícia
Me seduzia pra bebericar ao sabor da noite
Lua baixa, quase que ao alcanço das mãos
E mesmo assim intocável
Vai se indo embora, acima de nossas cabeças
Noite afora, longe do coração
Lua cheia... cheia de dúvidas.
Sem saber o que vai ser quando o dia amanhecer
E mesmo assim correndo pra atravessar a escuridão
Alimentando poetas, malucos e lunáticos.
Alienando os apaixonados
2 comentários:
alienados e alientes são os brilhos que da lua fogem até nós
A lua também não sabe o que irá acontecer amanhã...realmente...
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