sábado, 24 de outubro de 2009

Parte II

E no reino as batalhas por poder continuam.
Porém, nas vielas singelas seguem suas vidas as pessoas de bem.
O vagabundo com sua garrafa de cachaça, a donzela com sua tímida beleza, e os figurantes da história. Todos eles de um lado para o outro, ocupados com seus afazeres, sonhando com o dia de amanhã.
O vagabundo por vezes encantado pela donzela, não sabe como convidá-la pra um jantar. E se soubesse, o que ofereceria? Precisa se preparar melhor.
Conhecer a donzela é fundamental.

A donzela, já farta de vagabundos continua seu caminho sem muito se importar.
Mas sente a poesia no olhar desse único desocupado. Não sabe expressar, nem mesmo sabe se sabe.
Mas é claro e evidente, que o caso é diferente. Se não fosse, não teria porque contar.
Cortando a dramatização da história, eles se encontram, e se acertam, cada um do seu jeito, ele explicando coisas, ela sem entender ouvindo tudo com atenção. Ele nem sabe qual é a razão, mas quer contar do seu jeito desajeitado. E ela parece querer saber como funciona essa mente insana.

Demanda tempo e vocabulário polido pra que eu demonstre nestas linhas o brilho dessa hitória, porém, na falta da poesia, eu relato essa parte do romance pedindo a que vocês leitores, interessados ou não, pensem na lua, em céu limpo e estrelado. Enxerguem nela o brilho do sentimento apaixonado. Convertam todo esse sentimento para o fatídico romance do reinado.
Fatídico no sentido de que prediz o futuro, e não no sentido trágico.

O vagabundo e a donzela estão se encontrando pelo vilarejo. Num suspiro doce e demorado de experimentação do sentimento.
(A cena acaba quando eles se beijam, com a lua de fundo, e ela se despede dizedo que vai entrar em contato. E ele entende a partida, mas espera que ela volte pros seus braços)

(continua)

Um comentário:

J. disse...

:)

ramon, o contador de histórias vivas.