António queria escrever um livro.
Mas coitado do António, não sabia escrever.
Começou a recitar suas rimas e repentes na rua, passando o chapéu, moeda em moeda.
Ganhou dinheiro pra comer, aprendeu a ler e escrever.
Editou seu poemas etílicos, suas histórias e mazelas.
Ganhou algum dinheiro, vendeu alguns livros.
António morreu de cirrose aos 32, com 2 vintens no bolso, e alguns poemas na mão.
Os poemas tiveram edição póstuma, o dono do bar que encontrou o defunto ficou rico, e António é considerado em sua geração o maior dos poetas.
Como a vida é ingrata.
E essa fama tardia é mesmo uma merda!
Um comentário:
hahahahaha
Pobre Antonio.
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