quinta-feira, 14 de maio de 2009

António, o poeta.

António queria escrever um livro.
Mas coitado do António, não sabia escrever.
Começou a recitar suas rimas e repentes na rua, passando o chapéu, moeda em moeda.
Ganhou dinheiro pra comer, aprendeu a ler e escrever.
Editou seu poemas etílicos, suas histórias e mazelas.
Ganhou algum dinheiro, vendeu alguns livros.

António morreu de cirrose aos 32, com 2 vintens no bolso, e alguns poemas na mão.
Os poemas tiveram edição póstuma, o dono do bar que encontrou o defunto ficou rico, e António é considerado em sua geração o maior dos poetas.

Como a vida é ingrata.
E essa fama tardia é mesmo uma merda!

Um comentário:

J. disse...

hahahahaha


Pobre Antonio.