A sexta-feira traz com ela as bruxas do pecado, e a segunda-feira nos traz os monstros da consciência. Entre o sábado e o domingo intercalo entre a gula e a luxuria sem muito rezar os padre-nossos. Durante a semana eu batalho, entre a preguiça e a loucura eu me vejo em meio ao trabalho.
O trabalho não dignifica o homem senão o escravo.
Quem foi aquele que se disse digno senão o aristocrata ao burguês, e esse segundo ao proletário?
A sexta-feira é sempre cheia de poesia, e o pitoresco da boemia reforça o gosto amargo de um cansaço desnecessário.
2 comentários:
Suas letras fascinam...meus parabéns!
gostei :)
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